Wladimir Martins 13/06/2024

A geração que quer ser líder

Pesquisas realizadas nos últimos anos revelam um desinteresse da nova geração por cargos elevados nas empresas. Os jovens da chamada: geração Z – grupo de pessoas nascidas a partir de 1995 – estão cada vez mais afastados de posições de liderança e preferem equilibrar e distanciar a vida profissional da vida pessoal, a ter que assumir grandes responsabilidades dentro da organização. Isso porque os gerentes e chefes ficam encarregados de lidar com problemas, organizar a equipe, apagar “incêndios”, fiscalizar os rendimentos e coordenar estratégias para aumentar a produtividade dos colaboradores. Enfim, são muitas atribuições que, atualmente, chamam dificilmente a atenção dos jovens.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Plataforma de Análise de Pessoal e Planejamento – Visier, mais de 90% dos funcionários não querem se tornar gestores devido à sobrecarga, aumento de estresse ou simplesmente por já estarem satisfeitos com suas posições e funções atuais.
Outras características que impedem que os jovens se tornem líderes, envolvem: a expectativa de trabalharem mais horas; interesses fora do trabalho que desejam priorizar; aumento de suas funções; falta de confiança em si; experiências anteriores ruins ou má gestão, dentre outros.
As novas tendências e aspectos do mercado de trabalho mudaram com a pandemia da Covid-19. Hoje, os funcionários têm outras prioridades e suas intenções com o trabalho ficaram em 4º lugar conforme a mesma pesquisa da Visier. As ambições dos colaboradores implicam em passar mais tempo com a família e amigos, viajar, ter um bom condicionamento físico e preservar sua saúde mental, adquirir novos passatempos, trabalhar em entidades que oferecem mais flexibilidade e construir uma família. Isso não significa que não gostam de trabalhar, mas valorizam ambientes de trabalho que promovam seu bem-estar e lhes garantam uma melhor qualidade de vida.
Mas como despertar o espírito de liderança na equipe? Aqui vão algumas dicas!
– Invista em programas e mentorias que conectem os jovens colaboradores com grandes líderes, isso pode incentivá-los e mudar suas perspectivas acerca da liderança.
– Trabalhe e desenvolva uma cultura organizacional mais inclusiva, que valorize a diversidade de pensamentos e as qualidades e características de cada um.
– Promova uma maior flexibilidade no trabalho, oferecendo horários diversos e trabalhos híbridos.
– Envolva os jovens em decisões estratégicas, ouça suas sugestões/ideias e considere suas posições em projetos importantes para mostrá-los que suas opiniões são valorizadas e causam, de fato, impacto dentro da organização.
– Adote um sistema de recompensas e reconhecimento, incentivando-os a trabalharem com propósito e a buscarem outras projeções de carreira e cargos de liderança.
– Mantenha uma comunicação clara e transparente, com responsabilidade social e empatia, para que todos se sintam acolhidos e queridos na empresa.
Outro mecanismo que pode auxiliá-los nesse processo é a Ferramenta PDA. Nela, você encontra habilidades divididas em quatro principais eixos, quais sejam, eixos de Risco; Extroversão; Paciência e Norma. Assumir riscos e enfrentar obstáculos, ser persuasivo, sociável e manter uma boa comunicação, ter paciência e compreender situações adversas, ter disciplina e buscar a harmonia são algumas das competências fundamentais para a formação de um bom líder, que podem ser observadas na Ferramenta de Análise Comportamental – PDA.



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