Wladimir Martins 20/10/2021

As principais diferenças entre um CHEFE e um LÍDER.

Você já se perguntou qual a diferença entre um chefe e um líder? Muitos concordariam que na verdade eles são a mesma coisa e exercem a mesma função dentro de uma empresa. Mas estão enganados! Existe uma gigantesca diferença entre chefiar e liderar uma equipe.

Geralmente o chefe é aquele que ordena sem buscar interferências externas, o que se atrela imediatamente ao comportamento de um ditador. O chefe representa uma figura autoritária e pouco tangível, que se apoia nos privilégios gerados pela desigualdade hierárquica para oprimir e explorar seus colaboradores.

Um chefe busca principalmente resultados e metas e pouco se importa com a saúde e bem-estar de seus funcionários. O que é o extremo oposto do comportamento de um líder.

O líder por sua vez é um direcionador e orientador, que se iguala aos seus colaboradores abandonando costumes hierárquicos arcaicos e buscando primordialmente transformar o ambiente organizacional em um navio rumo ao sucesso, onde neste navio ele é o capitão, mas cada um de seus marujos tem a devida essencialidade na condução da embarcação.

Um verdadeiro líder preocupa-se em harmonizar e integralizar sua equipe de forma a aumentar a produtividade e gerar resultados através da adequação e adaptação de seus colaboradores, pensando centralmente na qualidade de vida destas pessoas. Afinal, são estes mesmos colaboradores que juntos proporcionam o crescimento e o desenvolvimento da empresa. É o esforço, trabalho duro e dedicação destas pessoas que fazem uma corporação locomover-se de forma fluida e caminhar rumo aos objetivos. Os antigos formatos e estruturas que costumavam sustentar os pilares de uma corporação já não são mais eficazes ou bem vistos atualmente frente a uma sociedade muito mais tecnológica, pragmática e autossustentável.

O método medieval de chefiar companhias baseando-se numa hierarquia autoritária e absolutista que humilha, utiliza de punição e submete seus colaboradores a uma irrevogável submissão já não pode mais ser naturalizado dentro das empresas. Muitos ainda acreditam que esses antigos formatos são necessários enquanto única forma de garantir a ordem e a estabilidade de uma organização.

Segregar tão brutalmente por cargos e atividades os liderados de uma mesma corporação só torna o convívio coletivo desigual, injusto e pouco gratificante para os mesmos, trazendo benefício apenas ao topo da hierarquia. Sendo assim, uma liderança conseguiria atingir suas metas e resultados não através da pressão, da opressão e da humilhação, mas sim através do redirecionamento e da adaptação de seus colaboradores, enaltecendo suas qualidades e trabalhando para que as falhas sejam bem aceitas e transformadas em aprendizado. Portanto os meios horizontais de conduzir uma equipe além de proporcionar o surgimento de uma relação amistosa entre líderes e liderados, ainda elimina os antigos monopólios de poder dentro da empresa, gerando nichos colaborativos que interagem e convalescem entre si. Desta forma, cada um que ali contribui não deverá sentir-se dependente ou refém das funções e atividades de terceiros, pois o líder faz com que os colaboradores na verdade se complementem entre si no trabalho diário.



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